@lgpsales@[email protected]@[email protected] é, so que os caminhos da Internet se constroem com muito mais ódio do que os da vida real, e a soberana, especificamente, ainda não aprendeu a lidar com isso. Talvez seja como o @plutzie falou e un pouco mais de CMV seja necessário, eu particularmente acho que esse formato de ficar fazendo live de react é muito propicio para aprofundar pouco o assunto e construir algo mais concreto
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected]@plutzie tem a crítica de react por react, que já se fez - a srta. bira falou bem sobre - e tem a ver com a pedagogia da coisa. vai se fazendo e se aprendendo. Agora, luta de classe mobiliza ódio de classe mesmo fora das redes (e tem que fazer mesmo), radicalizar-se e mirar insurreição não se faz sem violência. se esse é o ponto, a crítica é antirrevolucionária mesmo e tem bom lugar na hegemonia.
acho que a questão não é deixar de mobilizar o ódio - nunca foi esse o ponto, aliás - mas sim quem vira alvo dele. Quando o ódio, que deveria ser canalizado em organização e construção política na materialidade, é desviado pra fogo amigo em ambiente digital entre gente não raro sem práxis alguma, numa disputa egoica pela linha mais acertada (que acaba, por vezes, refletindo até um ideário imaturo de comunismo próprio de neófitos), aí temos um problema
@lgpsales@[email protected]@[email protected]
Creio ser disso que @CompadredeOgum estava se queixando a princípio, não da disputa política em si (que precisa haver). O lance é que todo esse processo de terceirização do saber, onde se adota um receituário da pessoa A ou B sem maior reflexão ou ainda cuidado com outras questões, acaba gerando uma horda de “webmilitantes” que, na falta de domínio do que se propõe a elaborar, recorrem à truculência discursiva da qual se alimentam, no trato com gente do mesmo espectro
@lgpsales@[email protected]@[email protected]@CompadredeOgum deixando claro que essa crítica cabe e se faz num cenário de total reconhecimento ao papel propagandista que essa leva de comunicadores faz em torno do movimento e aos avanços que ele tem vivenciado em suas fileiras no histórico recente, muito em face dessa onda digital que se formou. Não se busca de modo algum aqui jogar o bebê fora junto com a água da banheira. Só apontar um desvio desse processo todo que de fato existe, ou não estaríamos falando dele
@plutzie@[email protected]@[email protected]@CompadredeOgum existe sim, mas o que tenho dito é que isso é gerado pela dinâmica das redes e instrumentalizá-las tem esse risco, tem os aprendizados e contradições e etc. agora, se forma importa, como concordamos, e a crítica é a esse comportamento das redes, a capa do video, e mesmo as falas, são bem ruins e não acrescentam ao debate. me pergunto que necessidade o influencer queria suprir com esse duo forma/conteúdo, para ficar no campo da cnv...
@lgpsales@[email protected]@[email protected]@CompadredeOgum ah sim, não me referia a esse clip específico como gênese dessa crítica, mas sim a uma atitude geral identificada no meio, que inclusive pré-data o vídeo. Mas entendo o que você está dizendo de essa intervenção dele ter não ter sido particularmente feliz, também pela forma empregada (que acaba seguindo a mesma receita mofada das redes, no fim das contas) 👍🏻😉