@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] é tanta coisa falada junto que não me ajudou a organizar pensamento a respeito. Como o que demora é o tempo das perguntas, a sobre a importância do ódio de classe com resposta de que ódio é sentimento humano, o problema é como lidar com ele parece indicar que se há instrumentalização das redes para gerar ódio e então organizar afetos na vida real pode ser bom. Aí é conhecer UP, soberana, PCB e tal na prática cotidiana para analisar certinho. +
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] No mais me lembra Safatle explicando que a esquerda hegemônica brasileira é de classe média, que não sabe o que fazer com a explosão popular gerada pelas contradições da sociedade (vide 2013) e prefere amansar os ânimos do que entrar no processo para conduzir a potência insurrecional para gerar emancipação de fato para a classe trabalhadora. O falante para 1500 pessoas parece concordar com essa hegemonia.
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] com a hegemonia, ao menos é o que parece ao se falar em problemas pela instrumentalização, em si, da dinâmica das redes para luta. compara com fandom até. parece preferir conquistas mais calmas, "política sem fígado" como a esquerda hegemônica diria.
Eu acho que não enxerguei assim porque eu sei do que ele tá falando
Você já acompanhou treta entre webcomunista? Ou até o mesmo o hate anti-trotskysta vindo de gente que nunca leu nada de Trotsky, influenciado pelo ódio claro que o próprio Ian demonstra. As pessoas se comportam como Fandom e nem é pra mobilizar classe nem nada, é o conflito pelo conflito, com vazio de ação.
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] a divergência entre trotsky (ou seus leitores) e leninismo mais raiz não é da internet. isso tem faz décadas, para citar um exemplo, a fundação do pt foi permeada por esse debate. e veja, na capa tem o jones que fez várias falas dizendo que essa discussão acentuada é mais de leitores do que de fundo - e ainda tá na capa do video. +
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] Claro que tem rotulação, como havia fora da internet. dizer trotskysta para demarcar diferenças é raso, daria para falar um monte porque o pco é ruim ou porque o reformismo é fadado ao fracasso sem mobilizar essa categoria.
Agora, a ujs, a juventude da up e pcb ganharam adeptos que atuam na realidade da vida por ouvir esses caras. A soberana mesmo tem ações internas de manutenção de afetos que extrapola e muito coisas que a hegemonia ou pco e pstu fazem. +
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] a soberana faz de criação de comunidade para a luta via tecnologia. só vi o mtst e o mst fazer isso no território - que é bem maia efetivo, mas aí é limitação do virtual mesmo
@lgpsales@[email protected]@[email protected] mas eu não tô falando da divergência real, eu tô falando de gente que não sabe nem de longe o que é, mas que só o faz porque ian também não gosta
Não são pessoas que formaram uma opinião própria ou ao menos uma opinião de grupo, são pessoas que adoraram a opinião de um terceiro simplesmente porque veio pelo terceiro. E não é só aceitar, é defender uma opinião que eles nem ao menos entendem
@lgpsales@[email protected]@[email protected] a crítica que eu faço não é diretamente ao Jones ou ao Ian ou a ninguém, mas a seus seguidores. Eu tenho certeza que todos eles adorariam que seus seguidores formassem opinião própria.
Mas @Akuma_1919, com foto de anime vestindo farda do exército vermelho provável não o fez.
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] como disse isso é processo, nem todo mundo vai passar para o nível 2 estudar, mas quanto mais gente no nível 1, e chamados a ser organizar - e isso eles chamam - mais chances de ter formação política.
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] isso é das redes, se vc as instrumentaliza isso é efeito colateral, resolver tem a ver com a lógica das redes e do capitalismo de atenção e não com quem as usa com propósito de superar o capitalismo no longo prazo
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] isso sempre teve: lideres e seguidores. a formação política é processo. e o início desse processo não tinha ninguém incentivando nas redes com propaganda e agitação de bom alcance. Agora tem.
@lgpsales@[email protected]@[email protected] é, so que os caminhos da Internet se constroem com muito mais ódio do que os da vida real, e a soberana, especificamente, ainda não aprendeu a lidar com isso. Talvez seja como o @plutzie falou e un pouco mais de CMV seja necessário, eu particularmente acho que esse formato de ficar fazendo live de react é muito propicio para aprofundar pouco o assunto e construir algo mais concreto
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected]@plutzie tem a crítica de react por react, que já se fez - a srta. bira falou bem sobre - e tem a ver com a pedagogia da coisa. vai se fazendo e se aprendendo. Agora, luta de classe mobiliza ódio de classe mesmo fora das redes (e tem que fazer mesmo), radicalizar-se e mirar insurreição não se faz sem violência. se esse é o ponto, a crítica é antirrevolucionária mesmo e tem bom lugar na hegemonia.
acho que a questão não é deixar de mobilizar o ódio - nunca foi esse o ponto, aliás - mas sim quem vira alvo dele. Quando o ódio, que deveria ser canalizado em organização e construção política na materialidade, é desviado pra fogo amigo em ambiente digital entre gente não raro sem práxis alguma, numa disputa egoica pela linha mais acertada (que acaba, por vezes, refletindo até um ideário imaturo de comunismo próprio de neófitos), aí temos um problema