a arquitetura das redes estimula, de fato, o engajamento via ódio (o vídeo fala da moderação de conteúdo do yt como algo inibidor de alcance para justificar essa tese, mas acho que o exemplo mais claro disso é a própria dinâmica do twitter, que acaba sendo a arena dos embates; é onde todos os atores estão e onde os assuntos são repercutidos). No entanto, penso que o vídeo falha em abordar uma responsabilidade *pessoal* de alguns influencers nessa dinâmica aí +
Comunicação é forma e conteúdo - sou inclusive da tese de que ambos se confundem; não há como dissociar plenamente um do outro num processo ativo. O que vejo na esquerda radical muitas vezes são indivíduos se arvorando numa posição de porta-voz (natural… é o que influencers fazem) do espectro, sem atentar para a série de mensagens sutis que o modo como eles embalam o conteúdo acaba sugerindo. Não é à toa, pra mim, esse recente “incelismo” de esquerda nas redes +
Perceba que, até na escolha de ilustrações do vídeo, existe um padrão aí. Tanto de imagem, quanto de comunicação. Você não vê gente como Sabrina ou Rita na lista. E não acho que as escolhas feitas na thumbnail denotam qualquer tipo de preconceito; estou, antes, apontando que dificilmente atrelamos essa dinâmica nociva à forma que elas conduzem seus proj de ed. política. E não sei se dá pra falar isso dos que foram elencados (e digo isso como público deles também)
@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] não acho que a questão resida tanto nesse ponto, a menos ao meu ver. Acho que é a forma de se conduzir mesmo no processo comunicativo (o que pra mim vai além, inclusive, da formatação dos vídeos, lives, podcasts etc, mas espraia sobretudo na postura adotada no debate público). Por esse ponto de vista, vejo pouca diferença entre eles, sobretudo quando contrastados com as figuras que já apontei anteriormente, de uma comunicação menos propensa a esses efeitos nocivos
Assisti agora o vídeo, e confesso que não entendi o contexto da crítica. Não sei nem qual foi o lance do Foucault.
Concordo com o argumento que fandom é zuado e que as redes são baseadas em ódio, por motivos meramente capitalistas.
Ele escolheu fotinhos dos comuna homi do momento, por que exatamente? Treta entre eles? da galera que segue eles?
Eu não sou alguém que sabe/acompanha treta de pessoas alheias.
@CompadredeOgum@rnpereira@[email protected]@[email protected] essa última treta de Foucault eu perdi (teve essa treta?), mas com 5 anos de twitter nas costas seguindo o grosso dessa galera aí, dá pra arriscar um educated guess que essa treta não deve ter sido diferente da maioria das outras que rolam dentro do nicho, entre semelhantes. E acho que as escolhas das fotos, para além de clickbait, são de pessoas que volta e meia protagonizam tretas por lá, exceto talvez J. Carvalho (mas devem tê-lo posto pela Soberana)
@plutzie@rnpereira@[email protected]@[email protected] o João teve um problema com o linck, do vídeo. Ele fez um react escroto de um vídeo do linck, e abandonou na metade, enquanto o linck ainda tava descrevendo a obra analisada. Aí o fandom do João começou a atacar o linck. Depois eles meio que ficaram de boa, João pediu desculpa.
@CompadredeOgum@rnpereira@[email protected]@[email protected] nossa que gratuito, ele não costumava ser assim. Agora entendi o lance que você apontou do formato react, que realmente ganhou tração nos últimos tempos (engaja né, mas a que custo?). Mas torno a dizer, naquela questão da forma/conteúdo que apontei ontem, não faço ressalva a nenhum deles, por isso que não chega a me surpreender esse comportamento aí. Basta ver as queixas dAs camaradas, gente. A comunicação deles cumpre um papel involuntário (?) nisso aí
@CompadredeOgum@rnpereira@[email protected]@[email protected] e sim, a forma tanto como eles embalam o conteúdo que disponibilizam quanto como se portam no debate público fomenta SIM em parte esse movimento manada idiótico que se forma nas redes contra X ou Y por vezes. Eles podem não ter plena consciência disso, ou do modo como isso opera, mas pra mim está bem clara a ligação. Por isso que fiz questão de contrastar eles com Rita e Sabrina ontem
Ian fazia ótimos vídeos de teoria e passou a fazer react de notícia. Os comentários são sempre mais rasos do que os teóricos e, por ser live, sempre sai uma ou outra pedrada. O formato de live de react gera um engajamento muito mais pessoal do que de formação intelectual.
Você sabe me dizer se Ian ainda defende ““centralismo teórico””?
Eu acho muito complicado formação política quando a fonte é tão problemática assim. Pode ter a boa intenção que for, mas não é à toa que cria tanto ruído entre “semelhantes”, porque em alguns pontos chega a ser deseducador. Ian pra mim sempre foi o mais fraco dessa leva aí (mas, ironicamente, é quem mais “saca” como funcionam as redes, daí seu sucesso)
@plutzie@CompadredeOgum@[email protected]@[email protected] @AnitaEscAltF4
Esse é meu problema com esses vídeos de react. Vejo alguns, principalmente do Gustavo e do Humberto.
Me incomoda o fato de fazerem os comentários antes da pessoa terminar de fazer o raciocínio. As do Humberto eu acho muito boas, do Gustavo eu acho que melhorou nesse quesito de terminar de ouvir antes de comentar.
Mas react tem que ser feito pra contrapor a ideia que tá apresentada, e tem que ser feito pensando na formação.