Minha nossa, depois de testar algumas IDEs ou editores de texto extensíveis, comecei a mexer no emacs e estou muito surpreso.
Instalando o spacemacs, praticamente tudo roda perfeitamente, linting, syntax highlighting, formatação, etc. Adicionando 15 linhas de elisp na configuração, auto formatação, verificações do arquivo ao digitar, tema do explorador de arquivos (dired) e shell e tudo mais funcionando exatamente como eu quero.
Go? Funcionando. Fortran? Funcionando. Python, markdown, JS, etc idem. E sem precisar caçar extensões, nem nada, só uma função em elisp: antes de salvar, coloque o black pra formatar ou usar o flycheck pra linting e outras coisas.
As keybindings são meio estranhas, mas tem o evil mode, que é um emulador do vim dentro do emacs, então pra usuários de vim ou neovim fica super fácil.
Duas dicas: Use o org-mode para se organizar, é de monge o melhor software do ecossistema. Também serve para literate programming.
E tente usar as keybindings padrão por um tempo. Algo que notei é que o workflow esperado no emacs é diferente do vim. O emacs priveligia a busca. Não tente saltar linhas, ou ir clicando. Vai de C-s pra busca, e já digita a palavra que quer. É bem mais prático e versátil. Os movimentos são mesmo para detalhe. O emacs se destaca pelas possibilidades de busca.
Foss e programação são muito benéficos. Saber um pouco de cada ajuda muito no dia a dia. E no fundo, a galera do FOSS programa para nós, leigos, possamos nos tornar menos dependentes das grandes empresas.